Ralo. No fundo do.
como torneira gotejante, eu vou minguando.
pingando
pingando
pinga
ando
e a água acabando
e a gota esgotando
e o pingo escorrendo
e a vida morrendo
ralando
ralando
ralo
ando
como torneira gotejante, eu vou minguando.
Achei um rascunho do fim de 2007, que comecei a escrever neste blog, mas sabe-se lá porque, não terminei, nem publiquei. Agora é como se eu tentasse continuar um texto iniciado em outra vida, envolvendo outras pessoas, outros sentimentos e futuros. Mas vou me permitir aceitar o desafio, só para ver o que sairia (ou ainda sai) dessa época.
.
É meu caso de amor mais recente. E, juro, eu não esperava.
.