30.7.11

Não queria o fim

Acho que sei porque demorei tanto a terminar Dostoiévski
Seria romper de vez qualquer laço com aqueles tempos
De saudade, crime e castigo.

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Mas de que seria feita a biblioteca
Se o dono quisesse para sempre o mesmo livro?

29.7.11

Fingimento poético

Quer saber
No fundo eu me sinto plena, viva, em paz
Mas se eu descobrir isso
Esse blog acaba de novo
Deixa eu inventar as crises que ainda me restam

28.7.11

Parada insabática

Eu precisei de seis meses para voltar aqui de novo.
Fiquei fora, não viajei, tripliquei a carga horária laboral, fiz dinheiro
E agora, que todos os objetivos sem graça foram alcançados
Eu quero cuidar de mim.
Como
Quando
Onde
Não sei

Eu só quero voltar a ser a mesma guardiã de palavras de antes