Preto no branco. Branco no preto.
Uma imagem. Uma pessoa. E em ambas, fotografia. Ninguém notou isso além dela. Ninguém buscou tanto isso quanto ela. A imagem. A pessoa. As fotografias.
Ele nem era um profissional, imaginem. Mas ela o admirava.
A foto nem havia sido batida, e ela a revelava.
Quem sabia que aquilo era rolo fotográfico?
Quem notava os olhares na câmara escura?
Quem associava a foto e o monitor?
Só ela. Ela e suas fotografias. A fotografia gente e a fotografia papel. Suas paixões. A arte de fotografar e a arte de buscar o fotógrafo.
E se tiver que escolher, menina, fica com qual?
A imagem? A pessoa? As mesmas duas fotografias?
Lembre-se que uma é sua, em papel.
A outra talvez seja mera impressão digital.