Estátuas de grão de areia
Tubulações de caminhos moluscais
A solidão deste lugar me fascina, solidão de quem já não vive mais
Vou com o embalo das ondas e volto com sua embriaguez
Vagueio pelo horizonte incompleto, pensando no que a gente não fez
Não quero morrer assim pra nunca mais
Não quero sair daqui pra voltar atrás
Escuto vozes, escuto promessas
São vagas lamentações, sussurros doentis
Não quero mais ser quem eu sempre quis
Horizonte abstrato, cigarro barato
Nada mais me encanta
Já não tenho mais corpo, já me dei como morto
Só o mar me balança
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