Soneto da (minha) fidelidade
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Em tudo meu amor me é atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de meu desencanto
Ele se encanta mais em pensamento
Quero viver-te em cada vão momento
E esse amor espalhar em cada canto
Rir seu riso sem derramar seu pranto
Sem pesar, apenas contentamento
E assim, antes que a tarde nos procure
Quem sabe, de tão grande o nosso empenho
Quem sabe, de tão pleno que se ama
Eu possa me dizer do amor (que tenho):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
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1 Comentários:
Mto mto mto bom!;*Excelente!
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