17.9.10

Soneto da (minha) fidelidade

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Em tudo meu amor me é atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de meu desencanto
Ele se encanta mais em pensamento

Quero viver-te em cada vão momento
E esse amor espalhar em cada canto
Rir seu riso sem derramar seu pranto
Sem pesar, apenas contentamento

E assim, antes que a tarde nos procure
Quem sabe, de tão grande o nosso empenho
Quem sabe, de tão pleno que se ama

Eu possa me dizer do amor (que tenho):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

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1 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Mto mto mto bom!;*Excelente!

18/12/10 21:37  

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