3.1.07

Ano Novo, vida nova
Ou não tão nova, quando depois da virada, volta tudo de novo
De novo no ano novo a vida antiga.
Mas é sempre bom parecer que, depois da meia noite, a gente vai ter 365 dias para conseguir tudo que não conseguiu nos também 365 dias do ano velho.
Como se os fogos de artifício, que meu ano novo nem teve, fossem a explosão do ano anterior.
E nada mais fica.

Pra este ano novo ser novo mesmo, é preciso simplificar as coisas.
Abolir a grafia complicada do revéillon, facilitar a morte da leitoinha, preocupar-se menos com não ter a tal roupa branca.
O ano novo tem que ser fácil como a virada, que exige uma contagem simples, de 10 ao estouro da champagne.
Imagine se a gente começasse a contar dos 59 segundos finais?
Seria entrar com o pé esquerdo no novo ano tão direito.

As boas vibrações do começar mais uma vez são sempre bem-vindas.
É fascinante ver o otimismo das pessoas, os abraços, a felicidade depois de algumas taças de vinho.
E no dia seguinte, o fatídico dia primeiro, a cara de ressaca derruba todas as boas vibrações do dia anterior.
E depois, metade da família já voltou pro emprego que tinha no último ano, a mesma rotina, os mesmos costumes, os mesmos tudo.
Que pessimismo! Ainda bem que ninguém liga pra isso. Ano novo é época de mudar e pronto, assim como segunda-feira o regime começa com toda certeza.
E se de repente a gente se esquece da dieta, sempre haverá uma nova segunda-feira pra começarmos. Da mesma forma, se o ano não for tão bom assim, sempre haverá outro ano.
Considerando-se as devidas proporções, melhor começar mudanças nas segundas-feiras do que anualmente.
Aproveite que a onda é de "Esse ano eu vou fazer isso isso e isso" e mantenha-se na linha.
Porque, se você não reparou, depois da epidemia de ano novo, vida nova da televisão, as propagandas já são todas de Carnaval.
O coelhinho da Páscoa vem por aí. Cuidado...

E viva 2008, que não vai demorar a chegar!

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